Um encantador cenário natural a cerca de 250 quilômetros de Salvador, via BA-099/Linha Verde, já na divisa entre Bahia e Sergipe. Assim é Mangue Seco, que, por sua beleza sem par, emoldurou o cenário de um filme e de uma novela baseados na obra de Jorge Amado, Tieta do Agreste.
Para o baiano pode ser uma distância considerável para curtir apenas um fim de semana, mas se tem um feriadão pela frente, está aí uma bela opção.
Quem não conhece não devia perder a oportunidade pelo que a natureza oferece. O local exerce fascínio ainda maior devido a uma característica peculiar: a paisagem, embora cercada por um rio e pelo mar, é quase desértica.
Mas de deserto isolado não tem nada. Há barracas organizadas e muito bem montadas onde o visitante pode degustar as mais exuberantes delícias em peixes e frutos do mar pescados ali mesmo, pousadas confortáveis e passeio de bugre pelas dunas de areia.
Nesse caso, uma recomendação importante: procure escolher veículos autorizados, com condutores credenciados e habilitados. O cenário é lindo, mas a emoção das subidas e descidas nas dunas deve ser dividida com quem efetivamente conhece a região e sabe pilotar nessas condições.
São cerca de 30 quilômetros de praias e quem chega ao fim do dia cansado de explorar tudo isso, tem como prêmio redes nas barracas, nas quais, saboreando um bom drinque, pode descortinar um lindo pôr do sol.
No centro da vila, tendo ao lado o Rio Real, pode ser saboreado o prato mais famoso do local, a moqueca de aratu, feita por mãos hábeis e conhecedoras da culinária baiana, em restaurantes caseiros. Imperdível!