Quinhentos e 19 anos depois, desde aquele 1º de novembro de 1501, quando os navegantes portugueses, Américo Vespúcio e Gaspar de Lemos por aqui estiveram, a Bahia de Todos os Santos, mantém a sua beleza natural, mas vem despertando, nos últimos anos, a sua vocação turística e de grandes empreendimentos. A maior reentrância da costa litorânea brasileira, com 1,233 quilômetros quadrados, é a segunda maior baia no mundo e banha 18 municípios na região do Recôncavo Baiano.
Com profundidade média de 9,8 metros, chegando até 70 metros, chega a ter uma visibilidade para mergulho entre 10 e 20 metros, o que a torna um dos locais mais adequados para esse tipo de esporte náutico. É também berço para reprodução de inúmeras espécies marinhas, incluindo a baleia Jubarte, e possui um dos mais bastos ecossistemas que variam de manguezais, restingas, estuários, e uma variedade de clima e relevo, nas suas 56 ilhas, boa parte delas ainda desabitada.
Com perspectiva de conclusão para o primeiro semestre de 2021, o Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur), na Bahia, é uma das principais apostas de investimentos na região, já estruturando para o período do turismo no pós pandemia. Mesmo com o atual quadro de pandemia do coronavírus, a infraestrutura tyurisrtica vem recebendo uma série de intervenções para melhorar a infraestrutura turística e fortalecer a cadeia produtiva, e a gestão e a promoção do turismo. O Prodetur é executada pela Secretaria de Turismo do Estado da Bahia, com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), totalizando US$ 78 milhões, cerca de R$ 400 milhões, em 13 intervenções estratégicas nesta zona turística.