Calma. A pandemia já está indo embora e neste verão ainda você vai poder curtir lugares incríveis nesta Bahia, tá
Enquanto em Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália os índios pataxós são os herdeiros da terra e realizam todos os anos a Festa do descobrimento, na vizinha Belmonte, separada da Costa do Descobrimento pelo Rio Santo Antonio, e da Costa do cacau pelo Rio Jequitinhonha, a herança quase apagada ficou para os índios Botocudos. Os índios botocudos foram os primeiros habitantes do local e migraram do Espírito Santo, pelo Rio Jequitinhonha, para a Bahia, sendo catequizados no século XVII pelos jesuítas.
Talvez por essa geografia que o município, de pouco mais de 20 mil habitantes, seja pouco conhecido não só dos baianos, mas também dos turistas. E a cidade, cujas m arcas maiores são uma enorme escultura de caranguejo erguida n a praça, e um farol, dos mesmos construtores da Torre Eiffel, na França, no local onde antes era o mar, reserva belas surpresas para os visitantes. A Vila de Mogiquiçaba.
O local, com aspecto de pequeno lugarejo praiano, fica entre na divisa entre com o município de Santa cruz Cabrália. E só é alcançado a partir da travessia do Rio Preto, também conhecido como Sucuruiuba, que no tupi significa serpente amarela. Chegando ao local o que mais surpreende é a visão da praia, que quando em maré baixa pode-se visualizar os corais. Para se chegar ao lugar, saindo da cidade de Belmonte, percorrer 27 quilômetros de estradas na BA-001, ou ir de balsa, saindo de Santa Cruz Cabrália, e percorrer 13 Km na direção norte.
O local é apropriado para a pesca de rede e molinete , com habitats de espécimes como o cação, a pescada e a arraia, é também adequado para os praticantes de esportes radicais, o surf e o windsurf que pode ser realizado em todos os períodos de marés. A praia possui uma infraestrutura básica dentro do coqueiral para receber turistas e é perfeita para a realização de caminhadas e passeios à cavalo. Para quem deseja estar em contato com a vida marinha, existe uma área preservada pelo IBAMA onde ocorre a desova de tartarugas, uma das atrações do local.
A Vila de Mogiquiçaba, por estar próxima à duas nascentes de rios, é cercada por manguezais ricos em mariscos, Mata Atlântica e um mirante, de on de se pode descortinar boa parte do litoral Sul e do extremo Sul. Além da beleza natural, a vila é primorosa no fabrico de peças de artesanato, que inclui a fabricação de coberturas e vassouras de piaçava. Já a pesca do robalo, piau e tainha feita no trecho do rio Preto que atravessa a vila.
Turismo – De difícil acesso, e sem estar nas apostas do turismo, Belmonte tem praias admiráveis. E isso porque o acesso por terra é feito em estrada asfaltada, mas de estrutura primária, mesmo estando a pouco mais de 70 quilômetros de Porto Seguro.
A cidade, em cuja praça ostenta um imenso farol, atrai o visitante pelo inusitado: na década de 1940, o mar recuou, nada menos que 1.500 metros de água foram deslocados. Com isso, o farol, que ficava quase que em um cais, acabou no meio da praça. Conta-se que o Farol de Belmonte original foi encomendado na França, em 1892, e era para ter sido entregue na cidade de Belmonte, em Portugal, mas chegou na cidade errada.
Como chegar a Belmonte
A primeira opção é sair de Porto Seguro e pegar a estrada que liga à Santa Cruz de Cabrália. São 24 km de asfalto, i beirando a praia. De lá faz-se a travessia de balsa, em um tempo de 10 a 15 minutos. Depois da travessia sobre o rio João de Tiba, tem um ônibus a espera que vai pra Belmonte. São 42km de asfalto até Belmonte passando por Stº. André, Stº. Antonio, Guaiú e Mogiquiçaba.
A segunda opção é seguir pela BR 101 e pegar a estrada para Itapebi. A estrada é de paralelepípedo até Itapebi e depois de chão até o povoado de Barrolandia,e em seguida mais 59 Km até Belmonte pelo asfalto.
A terceira opção é saindo de Canavieiras por meio de uma lanchinha. O trajeto dura 40 minutos. Praticamente é um passeio ecológico pois pode-se observar a exuberância dos rios Pardo e Jequitinhonha passando por seus manguezais, ilhas fluviais e barras.