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Ladeiras do Pelô fascinam soteropolitanos e turistas de todas as partes

Publicado em: 04/10/2023
Por: Adilson Fonsêca
Atenção: Caso qualquer das fotos que ilustram essa matéria seja de sua autoria nos informe via WhatsApp (71) 9.9982-6764 para que possamos inserir o crédito ou retirar imediatamente.

Olodum…
Salvador, minha Bahia capital,
Grande Rei Olodum
E eu vou, e eu vou e eu vou.

E, eu vou, na sexta-feira eu vou.
Vou subindo a Ladeira do Pelô
E eu vou, e eu vou e eu vou
E, eu vou, meu coração palpitou
Vou subindo a Ladeira do Pelô

O convite vem da poesia ritmada pelas batidas dos tambores do Olodum que um dia encantaram Paul Simon e o fizeram subir a famosa ladeira para gravar uma faixa do disco The Rhythm of the Saints.

Mas ele não foi o único. Esse pedaço mágico de Bahia já atraiu mais gente famosa, a contemplar seus casarões, o rico acervo histórico e as batidas do Olodum.

Em1996 foi a vez de Michael Jackson gravar a música e o clipe de They Don’t Care About Us no famoso largo, onde os escravos um dia foram açoitados e hoje se celebra a alegria e a vida.

Visitar o Pelourinho ou simplesmente o Pelô como é carinhosamente chamado pelos baianos e os que o visitam é fazer uma viagem no tempo, contemplar os antigos casarões, contemplar a história e curvar-se diante da beleza.

Até mesmo baianos, e mais ainda, soteropolitanos, não se cansam de visitar e curtir esse pedaço do núcleo do Centro Histórico de Salvador. E os roteiros são vários. Você pode vir pela velha Baixa dos Sapateiros ou descer a ladeira do Carmo para subir a do Pelô. Um calçado confortável é fundamental.

Partindo do lindo Largo do Terreiro, onde estão, entre outros prédios históricos, a primeira escola de Medicina do Brasil, a catedral basílica e a Igreja do São Francisco, o acesso é mais fácil. Aí é só descer até o Largo contemplando o rico casario, num prazer estético sem comparação.

Todas as ladeiras – cantadas desde Wilson Simonal até o Olodum, passando pela Banda Mel e mil e um outros artistas baianos – levam ao Largo, onde, como num grande shopping a céu aberto, existem bares, restaurantes (dos mais sofisticados aos mais simples), lojas de obras de arte e lembranças da Bahia e, por que não, mais uma igreja, a do Rosário dos Pretos.

O conjunto arquitetônico é no estilo colonial do barroco português e as ruas são de pedra, chamada “cabeça de nêgo”. Lá estão também sede de blocos carnavalescos famosos como Filhos de Ghandy e Olodum, além do Museu Casa de Jorge Amado e outros memoriais.

É passeio para um dia inteiro e olhe lá, apesar das distâncias não serem muitos grandes. Na verdade, é que dá vontade de parear em todos os lugares.

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