Ilha de Tinharé encanta e Morro de São Paulo é destaque

Ela foi descoberta em 1531, quando  Martim Afonso de Souza, nobre e militar português a avistou. Cem anos depois, em 1630, foi construído no local um forte para defender Salvador e todo o Recôncavo Baiano.

A personagem em questão é a ilha de Tinharé, que, em seus cerca de 400 quilômetros quadrados, abriga quatro povoados: Moro de São Paulo, Garapuá, Gamboa e Galeão, tudo parte do município de Cairu, terra do ilustre baiano e vitorioso empresário Luis Mendonça.

Isso é a história, que se revirada no tempo é coisa de quase 4 séculos atrás, mas de lá para cá é como se pouco tivesse mudado na ilha. O progresso chegou tímido, trouxe a luz elétrica, algumas estradas vicinais e uma infraestrura básica. Mas só.

E quer saber de uma: foi bom mesmo. As belezas naturais são tantas que acabam sendo o bastante para fazer desse pedaço de Bahia um dos pontos mais bonitos deste Estado. Um conjunto de ilhas e praias de perder o fôlego que você não pode deixar de visitar. Até porque fica relativamente perto de Salvador, pelo mar ou pela BR 101.

A pesca continua sendo fonte importante de renda dos nativos, num vasto litoral de águas azuladas. Mas o turismo também se revela boa fonte e quem por lá passa sempre volta. E indica um amigo a fazer o mesmo.

O povoado é acessível por catamarã ou barco partindo do rio que banha a cidade de Valença, esta por sua vez, com chegada pela BA-001, a partir do terminal de Bom Despacho (ferry-boat) ou do Cais do Duro (Mar Grande).

Há belas praias, pontilhadas de restaurantes simples que oferecem o que há de melhor no cardápio da famosa culinária baiana, além de comidas internacionais. Se der sorte, pode até ser servido por um cheff famoso, desses que saem de férias, cansados dos agitos das grandes metrópoles, e encontram um paraíso desse, ideal para descansar e testar novos experimentos culinários.