Um silêncio que só é quebrado pelo vento. Grutas, cânions, desfiladeiros, cachoeiras, cavernas e uma vegetação que, mixada pela caatinga e pelo cerrado, oferece surpreendentes cores. Assim é o “coração da Bahia”, a Chapada Diamantina, inserida ainda na vasta Mata Atlântica.
O nome da região vem do tempo da grande riqueza com a exploração de minérios, como o ouro e o diamante, período que se iniciou por volta de 1710, quando foi encontrado ouro próximo ao Rio de Contas Pequeno.
Percorrer as inúmeras atrações da Chapada, onde o clima apresenta os rigores do Verão, mas, no inverno, em diversas cidades, as temperaturas podem cair para até 10 ou oito graus, é uma deliciosa aventura que não pode dispensar um guia experiente, e eles são muitos por lá.
A hospedagem varia de pequenas pensões, hotéis médios e mesmo resort como o que existe na mais conhecida cidade da região, Lençóis.
Mas o espetáculo está mesmo do lado de fora, nas imensas planícies, na aventura de cruzar cavernas, tomar banho em cachoeiras que deságuam em lagos de deslumbrante azul ou ainda subir o Morro do Pai Inácio, de onde, no alto, é capaz de se ver “quase todo o estado da Bahia”, conforme costumam exagerar alguns guias, mas retratando a deslumbrante vista a partir do local.
A chegada à Chapada, tomando por base sua cidade principal, Lençóis, pode ser feita confortavelmente por rodovia (a partir da BR-242), em ótimo estado, ou ainda através de avião.