No espaço cercado por prédios altos, tendo ao fundo o Teatro Castro Alves o Campo grande ( Largo Dois de Julho) é um refúgio de verde, árvores
raras e tranqüilidade no dia a dia do centro comercial de Salvador. Palo de grandes manifestações políticas e culturais, área de lazer e de shows
gratuitos, e principal circuito do carnaval de rua, o Campo Grande surgiu no início do século XIX.
Ali, apesar da expansão da cidade em direção ao litoral e ao aeroport6o, continua sendo o palco das manifestações e transformações culturais que a
cidade sofreu ao longo de quase dois séculos, desde a construção da praça no coração da cidade. É o berço da cultura soteropolitana, com os teatros
Castro Alves e Vila Velha, o Passeio Público e associações como a “Casa d’Itália” nas suas proximidades.
É o principal espaço de lazer no centro da cidade, com fontes luminosas, monumentos históricos, e próximos aos principais equipamentos urbanos,
como terminais de ônibus e metrô. É um local para passear com a família, crianças e idosos, e também de apreciar o verde nas árvores centenárias, em
meio ás conbstruções de grandes edifícios. Com árvores centenárias, como o baobá africano, sumaúma de macaco e exemplares do Pau Brasil, teve origem no contexto da transferência da corte portuguesa para o Brasil, com a passagem da Família Real Portuguesa a Salvador, em 1808. Diferentemente de bairros mais antigos, neste, as casas foram construídas distantes dos lotes vizinhos e das vias públicas. Foi somente no final do século XIX que a praça foi ricamente ornamentada e recebeu a configuração que hoje ostenta, com monumentos grandiosos encomendados na França, evocando os heróis das lutas pela Independência da Bahia.
No seu centro está o Monumento ao Caboclo, também chamado de Monumento ao Dois de Julho. É uma homenagem à Independência da Bahia, e ostenta a figura de “O Caboclo”, mas também incluindo alegorias em referência ao Rio São Francisco, à Cachoeira de Paulo Afonso e ao Rio Paraguaçu.