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Pesca, coqueiros e muita tranquilidade na Rua K, em Itapuã.

Publicado em: 26/08/2024
Por: Carol Oliveira
Atenção: Caso qualquer das fotos que ilustram essa matéria seja de sua autoria nos informe via WhatsApp (71) 9.9982-6764 para que possamos inserir o crédito ou retirar imediatamente.

Imagine estar sentado numa cadeira de praia, contemplando o mar e se preparando para mais um mergulho e, de repente, daquelas águas mansas que teimam em convidá-lo para mais um banho de mar surge um homem de corpo queimado pelo sol da Bahia com uma, duas, três, meia dúzia de lagostas na mão.


Elas ainda estão vivas, se mexendo. Foram capturadas ali mesmo, nos arrecifes que protegem a praia e os barcos dos pescadores, em dia de mar mais agitado.
Nos estamos agora na Rua K, uma transversal da via que liga o largo da Sereia, em Itapuã, e algumas das praias mais famosas de Salvador, em Stella Maris e Praias do Flamengo.

Voltando a areia da praia e o atlético pescador, de corpo desenhado pela luta diária de mergulhar entre as pedras, sem qualquer equipamento, para arrancar de grutas subaquáticas as deliciosas lagostas, o destino delas agora é a panela.
Elas vão ser aferventadas ali mesmo, num caldeirão com cebola, coentro e sal. Para gostos mais apurados, ela pode também ser grelhada numa improvisada churrasqueira, untada com uma mistura de manteiga e alho.
Fica irresistível e pode acabar no seu prato, se você for um dos felizardos do dia. Lá tudo é improvisado, fazendo o dia ser realmente especial.


A cozinha nada mais é que um tosco fogareiro armado embaixo de um coqueiro, onde uma baiana de riso largo e bem debochada se diverte contando histórias no jeito bem baiano de ser. Ou até cantarolando sucessos do axé ou do arrocha, ritmo que parece embalar suavemente o corpo enquanto mexe as lagostas na panela.


O preço é acertado na hora, mas em média o quilo sai por uns R$ 40 a R$ 50, dependendo da época do ano e da fartura. Issso’ se tiver balança por perto.
Do contrário, vale o acerto entre as partes, mas com um bom chorinho e dependendo do tamanho da lagosta, a unidade pode sair por até R$ 30.
Nesse caso, a mãe natureza é quem decide, com as bênçãos de Iemanjá, a poderosa rainha do mar e protetora dos pescadores. Se há fartura, tudo fica mais em conta.
Mas enquanto a lagosta não fica pronta, que tal matar o tempo no mar, num passeio de caiaque, prancha ou stand up? Tudo por ser alugado ali mesmo, com direito a algumas lições básicas e uma deslumbrante vista para o entorno da cidade e o Farol de Itapuã.

Por tudo isso, não é à toa que o local foi o refúgio escolhido pelo cantor e compositor Juca Chaves para morar e desfrutar da natureza.
O cenário da famosa Rua K, na bairro de Itapuã, na capital baiana, é realmente delicioso, e bota delicioso nisso, pois, além das delícias do mar, é possível saborear excelente sorvete de uma das mais conhecidas sorveterias de Salvador.
Na verdade a praia da Rua K é uma vila de pescadores, daí tantos e bucólicos barquinhos atracados.
Como Salvador é quase uma ilha, cercada de mar por todos os lados, encontrar endereços na sua orla não é difícil.
E Itapuã fica quase no extremo da orla atlântica da cidade, sentido Norte, que se inicia exatamente no Farol da Barra. Portanto, a partir do Farol, é só seguir o mar, sempre à sua direita, até chegar ao bairro e, lá, achar facilmente a Rua K.
Vá nessa, que é super legal.

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