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Iramaia, para quem gosta de aventura

Publicado em: 19/07/2024
Por: Adilson Fonsêca
Atenção: Caso qualquer das fotos que ilustram essa matéria seja de sua autoria nos informe via WhatsApp (71) 9.9982-6764 para que possamos inserir o crédito ou retirar imediatamente.

Se você só ouviu falar da Chapada Diamantina nos lugares mais tradicionais, de ampla visitação turística, mas quer conhecer coisas novas, uma das opções para os amantes da aventura e da natureza é o pequeno município de Iramaia, banhado pelo Rio Paraguaçu, onde se encontram belíssimas cachoeiras e corredeiras.
Nada de luxo ou sofisticado, Rústico mesmo, como as pinturas rupestres na Gruta da Lapinha, um dos inúmeros atrativos ainda intactos da região. Mas que valem a pena serem conhecidos. Ideal para trekking, passeios por trilhas e, ao final, um bom banho de cachoeira.
O município nasceu de uma fazenda denominada Almas do Sincorá, onde foi construída uma estação e uma casa para o agente fiscalizador da construção da antiga Ferrovia Leste Brasileira.

A região é agreste, seca na maior parte do anjo, mas esconde, entre rios, trilhas e mata ainda virgem, surpresas para o visitante, que contrastam com a primeira impressão que se tem. Iramaia possui diversos segmentos para o turismo como grutas, cachoeiras, pinturas rupestres, diversas opções de trilhas, a cultura viva da Folia do Boi Janeiro e do Terno de Reis, as ruínas da Estrada Real (criados pela Coroa Portuguesa durante o período do Brasil Colônia), cultura local e culinária típica sertaneja.
São inúmeras opções, sendo algumas mais destacadas, como a Gruta do Bom Jesus, onde existem pinturas rupestres, a Serra do Sincorá, a Cachoeira das Andorinhas e a Cachoeira da Raposa. O povoado de Raposa representa bem essa diversidade.

Raposa – Esse povoado, localizado no divisor dos municípios de Iramaia (a 41km da sede) e Ibicoara (a 18km), está encravado no meio da Serra do Sincorá. Tem pouco mais de 50 habitantes e uma arquitetura rural do século XVII com casas de adobe, camping e hospedagem rural.

A grande surpresa fica no fato da localidade ter 26 cachoeiras, a maioria pouco explorada. Destaque para as quedas da Raposa e do Fundão, além de cânions e um sítio arqueológico com três das quatro lapas que existem na região: Lapa do Valtinho, Lapa de Zé de Bernardino e Lapa da Vendinha, que abrigam aproximadamente 800 gravuras de pinturas rupestres.

Como chegar

São 440 quilômetros (aproximadamente seis horas) a partir de Salvador.Saindo de Salvador segue pela BR-324r até Feira de Santana e de lá pela BR-116 (Rio-Bahia). Logo após a ponte sobre o Rio Paraguaçu, entra à direita e segue pela BA-245, passando pelas cidades de Iaçu, Itaetê e chegar ao município.

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