A alegria retorna às áreas Turísticas de Salvador

Não é preciso caminhar muito para se perceber que o ar de alegria e festividades, aos poucos vai retornando às principais áreas turísticas de Salvador. Baianos e turistas voltaram a ocupar locais como o Centro Histórico, Pelourinho, Santo Antônio Além do Carmo, Mercado Modelo (agora tendo defronte a Cidade da Música) e points boêmios, como o Rio Vermelho e a Barra.

As baianas, com suas saias rodadas e multicoloridas, carregadas de conchas em forma de colares, ocupam pontos estratégicos do Centro Histórico e ali dão as boas-vindas a quem chega. Dá até mesmo, com os devidos cuidados sanitários, tirar uma foto ao lado delas. Ao final da tarde, o cheiro de azeite de dendê anuncia que acarajés e abarás estão sendo preparados e serão expostos nos tabuleiros, para apimentar ainda mais o tour turístico. E ao fundo, o som do agogô, do pandeiro e dos timbaus indicam uma roda de capoeira, e que mesmo com a pandemia do coronavírus, a musicalidade do baiano está em todos os cenários.

Salvador é assim .A chegada do verão, em que pese o clima meio chuvoso durante todo o mês de dezembro, mesmo sem as perspectivas de dimensões de outrora das festas religiosas, como a Boa Viagem, Lavagem do Bonfim, Rio Vermelho (Yemanjá), Itapuã e até mesmo o carnaval, o turista redescobre as maravilhas históricas, culturais, arquitetônicas e gastronômicas de Salvador. E entende porque a cidade encanta tanto os baianos, brasileiros e estrangeiros.

São inúmeros pontos que podem ser visitados, nessa que foi a primeira capital do Brasil e onde todos os povos, culturas e histórias parecem se misturar em perfeita harmonia. Da Barra, com sua magnifica praia do Porto e um pôr do sol no Farol de beleza inigualável. Ou no Rio Vermelho, o mais boêmio dos boêmios bairros da cidade, à beira da praia e sob as bênçãos de Iemanjá. Ou ainda andar despreocupados pelas ruas estreitas e enladeiradas do Santo Antônio Além do Carmo, aproveitando para descortinar a vista da Baía de Todos os Santos em sua plenitude.

É Salvador que ressurge para o verão. De máscara e álcool gel, porque ainda não é tempo de relaxar nos cuidados sanitários, mas com a mesma alegria, hospitalidade, musicalidade, gastronomia, religiosidade e sincretismo em todos os níveis que sempre foram marcas do seu povo e da sua cultura e história. A cidade resiste e ressurge à cada novo período para encanto dos seus habitantes e dos turistas.