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Da Ribeira à Boa Viagem em um passeio inesquecível

Publicado em: 22/11/2024
Por: Adilson Fonsêca
Atenção: Caso qualquer das fotos que ilustram essa matéria seja de sua autoria nos informe via WhatsApp (71) 9.9982-6764 para que possamos inserir o crédito ou retirar imediatamente.

Em tempo de pandemia do coronavírus, onde as restrições incluem a proibição de aglomerações, o uso obrigatório de máscara, desinfecção com álcool em gel e o distanciamento mínimo entre pessoas, um passeio despretensioso pode ser feito com toda a segurança sanitária, e tempo suficiente para apreciar as belezas do litoral interno da Baía de Todos os Santos, precisamente da Península de Itapagipe, na Cidade Baixa.

O passeio começa pela Avenida das Naus, que margeia a orla interna na Enseada dos Tainheiros, com vistas para o Subúrbio Ferroviário de Salvador e os contrafortes naturais dois bairros da região, como que debruçados sobre o mar. Nessas águas calmas e mornas, ocorrem com frequência treinos de regatas dos clubes da região. Como o tempo é livre. Estacione o carro perto da Sorveteria da Ribeira e pegue a lancha para fazer a travessia entre a Ribeira até o bairro de plataforma. É uma viagem do tipo bate-volta, só para apreciar, do mar, a beleza da enseada.

Retornando, inicie o seu passeio e dê de cara com a Igreja de Nossa Senhora da Penha, na esquina entre a orla interna da Enseada dos Tainheiros e o outro lado, que dá para a Praia da Ribeira e da vista para a amplidão da Baía de Todos os Santos. É possível ver nitidamente os contornos das Ilhas de Itaparica, Frades e Maré, e a Ponta do Humaitá. A Igreja da Penha, do século XVIII, foi construída em 1742, como uma extensão do Palácio de Verão dos Arcebispos. Fica no final da Península de Itapagipe, e de frente para a Baía de Todos os Santos.

À beira mar – Saindo da Ribeira, dirija devagar e vá margeando a praia, com uma avenida estreita e bem estruturada, onde diversos barzinhos, seguindo as regras de segurança sanitária, oferecem drinks e tira-gostos diversos para quem quer ficar por ali, apreciando, da calçada, o pôr do sol.

Mas seguindo a Avenida Beira Mar, ao final, existe uma ladeira estreita que vai te levar exatamente para a Colina Sagrada, onde está a Igreja do Bonfim, que sempre tem missas de hora em hora. Com seu entorno totalmente restaurado, é uma parada quase que obrigatória no templo mais famoso da Bahia. A Igreja é de 1745, réplica da representação do santo existente em Setúbal, em Portugal cuja imagem foi trazida para a Bahia e abrigada na Igreja da Penha, na Ribeira, até o término da construção da Igreja do Senhor do Bonfim, em 1754. O local é palco da tradicional e secular Lavagem do Bonfim, na segunda quinta-feira de Janeiro.

Saindo da Colina Sagrada, vá pelo bairro do Mont Serrat de onde, do alto, pode-se vislumbrar toda a Baía de Todos os Santos e parte de Salvador voltada para o mar. Do Mont Serrat, aproveite o fim de tarde e siga até a Ponta do Humaitá. Lá vaio estar um forte do Exército e a Igreja e Mosteiro de Nossa Senhora do Mont Serrat, construída pelos espanhóis em estilo como de uma capela rural, em 1580. Está próxima a um farolete e possui um dos melhores pôr do sol e vista da Baía de Todos os Santos.

Para encerrar o passeio, a Praia da Boa Viagem, com o largo no entorno da igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem totalmente restaurado. A igreja abriga a tradicional Galeota Gratidão do Povo, embarcação construída em 1891 e de3sde então, comanda a tradicional procissão marítima pelas águas da Baía de Todos os Santos, saudando a chegada do Ano Novo. A igreja, onde ela fica abrigada o resto do ano, era um antigo manicômio. Foi construída em 1743 em um terreno doado aos frades franciscanos, como uma capela e um recolhimento para os monges. Possui um conjunto de azulejos, vindos de Lisboa, com histórias dos navegantes da época.

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